quinta-feira, 28 novembro 2024
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Sem chuva e com calor recorde: semana crítica para incêndios no Brasil

Da Redação Avance News

Confira a previsão do tempo para a semana que vai de 9 a 13 de setembro:

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Sul

A segunda-feira começa com tempo firme no Paraná, Santa Catarina e centro-norte do Rio Grande do Sul. A tendência é que o tempo se mantenha firme durante toda a semana nesses locais, com a temperatura se elevando.

Em Paranavaí, no Paraná, a temperatura máxima pode ultrapassar os 37 °C, aumentando o risco de focos de incêndio no centro-norte do estado. Nos próximos cinco dias, a chuva se concentra no centro-sul do Rio Grande do Sul, com volumes em torno de 40 mm, especialmente nesta segunda-feira, devido à presença de um cavado na região, o que deixa essa área em alerta para tempo severo, com possibilidade de granizo e rajadas de vento.

Na terça e quarta-feira, o tempo volta a ficar firme. Na quinta e sexta-feira, a chuva retorna para a mesma região com o avanço de uma nova frente fria.

Sudeste

A semana será marcada por ar seco em todo o Sudeste. Começa ensolarada e sem chuva, com temperaturas altas em todas as capitais. A umidade do ar continua em alerta na maioria das áreas, com valores entre 20% e 12%.

Nos próximos cinco dias, não deve chover em nenhuma região, e a onda de calor atinge os quatro estados, com a temperatura máxima chegando a 39 °C em Lins, São Paulo, e 32 °C em Rio Bananal, Espírito Santo. O tempo firme favorece a moagem da cana-de-açúcar, a colheita do café e a finalização da colheita do milho segunda safra.

O risco de incêndios aumenta, principalmente em Minas Gerais e no interior de São Paulo, portanto, os produtores devem ficar atentos ao manejo com fogo.

Centro-Oeste

A semana começa sem chuva na região, com baixos níveis de umidade e alto potencial para queimadas. O calor à tarde continua intenso. Nos próximos cinco dias, não há previsão de chuva em nenhuma das áreas, com a temperatura máxima ultrapassando os 40 °C, o que pode causar estresse térmico no gado em confinamento.

Os pecuaristas devem garantir boa ventilação e umidade nos confinamentos. As lavouras e pastagens continuam prejudicadas pela falta de umidade, e o risco de focos de incêndio aumenta em toda a região. Com a umidade do ar abaixo de 20%, não é recomendado o tratamento fitossanitário esta semana. Caso haja pressão de pragas nas lavouras, o produtor deve recorrer a métodos alternativos, como armadilhas e controle biológico.

O tempo firme deve favorecer o avanço da colheita do algodão e a finalização da colheita do milho segunda safra.

Nordeste

A semana começa com sol e algumas nuvens no céu, com possibilidade de chuva a qualquer momento no litoral de Alagoas e Pernambuco. Há pancadas isoladas no leste e litoral da Bahia, em João Pessoa e Natal. O tempo permanece firme e seco, com vento à tarde nas demais áreas.

O acumulado de chuva nos próximos cinco dias será de cerca de 10mm no litoral de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. No leste da Bahia, o volume de chuva varia entre 10mm e 15mm, o que ajuda a manter a umidade do solo. O tempo quente e seco favorece a colheita do algodão, beneficiando a qualidade da pluma.

No interior, a restrição hídrica continua, aumentando o risco de incêndios. A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 20%, e o tratamento fitossanitário não é recomendado esta semana.

Norte

A segunda-feira começa sem chuva na faixa sul da região, com muito sol, calor e ar seco entre Rondônia, centro-sul do Pará e Tocantins. Nas demais áreas, haverá sol com pancadas irregulares entre a tarde e a noite.

Em Rondônia, Pará, Acre e Tocantins, as temperaturas máximas ultrapassam os 39 °C, causando estresse térmico nas lavouras e no gado em confinamento. Ainda não há previsão de retorno das chuvas em Rondônia, Tocantins e no centro-sul do Pará.

Com a umidade do ar abaixo de 20% no centro-norte da região, o tratamento fitossanitário não é recomendado, e os produtores devem estar atentos ao manejo com fogo.

A seca persiste na região, com previsão de retorno das chuvas apenas em outubro, e os volumes devem ficar abaixo da média.



Fonte: Canal Rural

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