sexta-feira, 29 novembro 2024
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Setasc capacita técnicos dos municípios para acompanhamento de beneficiados pelo Programa SER Família

Da Redação Avance News


Profissionais são orientados para a supervisão das famílias para que futuramente elas possam não depender mais do benefício
Daniele Danchura | Setasc/MT
Um total de 215 técnicos da área da assistência social de 138 municípios mato-grossenses participam da capacitação para supervisão técnica em Acompanhamento Familiar na Perspectiva Colaborativa – Programa SER Família. A qualificação oferecida pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) teve início nesta terça-feira (03.10) e termina nesta quarta-feira (04.10). Atualmente, 68 mil famílias são beneficiadas pelo programa, idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes.

A secretária adjunta de Programas e Projetos Especiais e Atenção à Família (Sappeaf), Juliane Maciel, afirmou que uma das condicionantes do Programa SER Família, iniciado em maio deste ano, é que os municípios apresentem trimestralmente um relatório de acompanhamento das famílias alcançadas pelo benefício.

“Esse relatório é importante para saber o que aconteceu com aquela família desde o dia da entrega do cartão até o findar dos três meses, se houve uma evolução ou não, se essa família saiu da vulnerabilidade ou arrumou trabalho. Basicamente o relatório é sobre isso”, explicou Juliane.
 

Secretária adjunta de Programas e Projetos Especiais e Atenção à Família da Seaf, Juliane Maciel, explicou critérios do programa

Ela contou ainda que, no início de setembro, os municípios enviaram os relatórios repassando as informações sobre as famílias, que algumas saíram da situação de vulnerabilidade e, com isso, deixaram o programa SER Família. Outras entraram para o programa, que são pessoas que chegaram recentemente no município, ou eram pessoas que ainda não tinham sido atingidas e passaram a fazer parte do programa.

Juliane destacou ainda que na capacitação será trabalhado o entendimento dos agentes dos municípios sobre a importância do acompanhamento familiar.

“É preciso que eles tenham o olhar voltado para essas famílias de forma que elas comecem a se enxergar de outro jeito, não apenas como assistencialistas, que ficam recebendo transferência de renda, mas sim que elas comecem a se enxergar como indivíduos, como pessoas que podem sair dessa vulnerabilidade de alguma forma, seja como uma capacitação, de um trabalho informal ou formal. Isso é importante para que eles consigam trabalhar melhor esse público, porque senão a gente nunca vai tirar essas famílias de programas de transferência de renda. O coração do programa não é isso, é pegar o indivíduo e falar pra que ele é diferente e que ele pode”, completou a secretária adjunta. 

A assistente social e responsável técnica pelo Centro Referência de Assistência Social (CRAS) do município de Poxoréu, a 250 km de Cuiabá, Clara Sol, falou sobre a importância do evento.

“É importante para o fortalecimento do trabalho das equipes de referência no acompanhamento com as famílias beneficiárias do Programa Ser Família. Entendo que seja de suma importância para a realização do trabalho na prática, pois hoje, através da contribuição dada pela Denise (palestrante) surgiram várias idéias que irão nos ajudar nesta seara que é a assistência social”, ressaltou.

As palestras do primeiro dia ficaram a cargo de assistente social, pós-graduada em Família pela PUC-SP e mestre em Psicologia Forense pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Denise Kopp Zugman. 

Os temas tratados por ela contextualizaram o trabalho social com as famílias; entendendo o contexto e as “particularidades” das famílias em situação de vulnerabilidade social; PAIF – objetivos e desafios; modelos tradicionais focados no déficit – diagnóstico ou retrato social?; repensando a “lente” com a qual olhamos para as famílias vulneráveis; abordagem colaborativa: um novo olhar, novas possibilidades; o “fazer” colaborativo para além da técnica; o olhar apreciativo e a escuta generosa; promovendo a aderência das famílias aos serviços e programas; o programa SER Família, PAIF e o Acompanhamento Familiar. 

Nesta quarta-feira (04.10), os trabalhos tiveram início às 8h, com a apresentação do relatório trimestral do Programa SER Família, pelas servidoras da Setasc Miranir Oliveira e Jennifer Nesnik.

Em seguida, será realizada uma mesa redonda com a colaboração de Denise Zugman, composta por servidoras da Setasc, que trabalham diretamente na Sappeaf: Patrícia Scharff, Marli Martins Gonçalves da Luz, Graciele Meira e Vânea Conceição da Costa.

Por fim, será apresentado o Pacto e o Comitê SER Família.



Fonte: SESTAC MT

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