Da Redação Avance News
O mercado brasileiro de soja teve preços mistos nesta sexta-feira (21). O dólar subiu enquanto a Bolsa de Chicago operou no campo negativo, com baixa liquidez. Apesar de algumas oportunidades para negócios, não foram reportados grandes volumes, com a comercialização se mantendo moderada. Segundo a consultoria Safras & Mercado, ao longo da semana, volumes foram negociados no Brasil, com os prêmios sustentando o quadro do mercado físico.
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Preços da soja
- Em Passo Fundo (RS), subiu de R$ 127,00 para R$ 129,00
- Em Santa Rosa (RS), aumentou de R$ 128,00 para R$ 130,00
- No Porto de Rio Grande, avançou de R$ 133,00 para R$ 135,00
- Em Cascavel (PR), caiu de R$ 128,00 para R$ 127,00
- No Porto de Paranaguá (PR), manteve em R$ 134,00
- Em Rondonópolis (MT), seguiu em R$ 115,50.
- Em Dourados (MS), subiu de R$ 117,50 para R$ 118,00
- Em Rio Verde (GO), permaneceu em R$ 113,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos. Em dia volátil e após quatro sessões consecutivas de perdas, o mercado tentou uma recuperação técnica, mas o movimento não encontrou força.
A indefinição sobre as tarifas do governo Trump, o fraco resultado das exportações semanais e a ampla oferta da América do Sul limitaram a reação. Os agentes seguem posicionando carteiras, aguardando o relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos, que será divulgado no dia 31.
Importações e exportações
As importações de soja dos Estados Unidos pela China subiram forte nos dois primeiros meses de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento se deve, principalmente, ao efeito Donald Trump, onde as preocupações com tarifas mais altas levaram a uma corrida às compras.
A China, maior compradora mundial de soja, trouxe 9,13 milhões de toneladas da oleaginosa dos Estados Unidos em janeiro e fevereiro, avanço de 84,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando somou 4,96 milhões de toneladas, segundo a Administração Geral da Alfândega.
Do Brasil, foram importadas 3,59 milhões de toneladas no acumulado de 2025, ante 6,79 milhões de toneladas no mesmo momento do ano passado, queda de 48,4%. A retração refletiu o atraso no plantio e a consequente colheita mais tardia no país, abrindo mais espaço para o produto norte-americano.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 352.600 toneladas na semana encerrada em 13 de março. A China liderou as importações, com 269.900 toneladas.
Para a temporada 2025/26, foram mais 100 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 950 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 4,75 centavos de dólar ou 0,47% a US$ 10,13 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,25 1/4 por bushel, ganho de 3,75 centavos ou 0,36%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,60 ou 0,20% a US$ 297,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 42,71 centavos de dólar, com alta de 0,35 centavo ou 0,82%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,69%, negociado a R$ 5,7157 para venda e a R$ 5,7137 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6813 e a máxima de R$ 5,7338. Na semana, a moeda teve valorização de 0,33%.