Da Redação Avance News
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, afirmou que a instituição investe na preparação dos agentes para atendimentos diversos.
“Hoje somos reconhecidos porquê uma das polícias militares mais preparadas do país, desde a emprego de investimentos à formação e capacitação dos profissionais da Segurança Pública. É de extrema valia essa inclusão, principalmente na formação de novos militares para atender nos 142 municípios do estado”, enfatizou.
De convenção com o comandante da Esfap, tenente-coronel Bruno Marcel Souza Tocantins, a disciplina de Libras está inserida na grade curricular de formação e tem porquê intuito prometer a inclusão de pessoas com deficiência auditiva durante os atendimentos e outras atividades que possam envolver o policial militar. Marcel ressaltou que, quando um profissional da segurança pública tem o conhecimento, mesmo que vital da Língua de Sinais, tem condições de atender um surdo, além de passar tranquilidade e prometer que a vítima terá todos os seus direitos garantidos e preservados por lei.
“É uma grande conquista para a nossa corporação, trazendo inclusão e capacitando nossos alunos em formação para estarem aptos à verbalização em Libras, cumprindo mais uma lanço da nossa responsabilidade social em prestar um serviço de qualidade à população mato-grossense. É muito importante que os profissionais da segurança pública saibam a Língua Brasileira de Sinais para os atendimentos de ocorrências”, destacou.
O aluno soldado Pedro Henrique de Oliveira Costa contou que a primeira experiência dele com a Língua Brasileira de Sinais foi durante o curso de formação e que a experiência foi enriquecedora e gratificante. Ele pontuou que a capacidade de se discursar em Libras demonstra saudação pela pluralidade e inclusão.
“O estudo da Libras por segmento dos policiais militares de Mato Grosso contribui não exclusivamente para a eficiência operacional, mas também para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária”, pontuou.
A aluna soldado Maria Eduarda de Almeida Silva também teve a oportunidade de aprender Libras pela primeira vez durante o curso de formação.
“Tem sido uma experiência incrível todo esse conhecimento adquiridos durante o curso de formação e é de extrema valia a capacitação para que possamos atender pessoas das mais diversas necessidades. Essa ensino promove uma sensação de segurança para pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência auditiva”, avaliou.
Conforme a professora Nayara Bartolomei, uma das instrutoras de Libras da Esfap, o conhecimento da linguagem de sinais garante um atendimento de todos que precisam do auxílio da Polícia Militar.
“O conhecimento mínimo da língua permite a inserção de grupos vulneráveis porquê os surdos, permitindo a interação deles com o esforço policial durante o atendimento de alguma ocorrência ou até mesmo repassar orientações”, frisou.