João Aguiar | RDNews
Michael dos Anjos Viana, 29 anos, morreu nessa segunda-feira (08) depois de trocar tiros com policiais civis, na zona rural de Juara (MT). Ele é suspeito de participar de envolvimento no sequestro, homicídio e ocultação cadáver de uma jovem que está desaparecida na cidade, em março deste ano.
Segundo a própria Polícia Civil, agentes foram até o sítio onde Michael estava escondido para cumprir um mandado de prisão. Na entrada do sítio havia uma porteira fechada. Logo que os policiais abriram a porteira, viram o suspeito correndo em direção ao matagal.
Foram dadas ordens para Michael parar, mas ele continuou a fuga e deu início à perseguição. Durante a ação, o suspeito se escondeu em uma moita de capim e atirou contra os agentes, que revidaram.
Em seguida, ele foi para outra moita e atirou novamente. Os policiais o mandaram soltar a arma, mas ele não obedeceu e apontou de novo para os agentes, que reagiram.
O suspeito foi baleado e morreu ainda no local. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local e deu início aos trabalhos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e a arma apreendida.
O caso deve ser apurado.
Sequestro e homicídio
Segundo o delegado Carlos Engelmann, de Juara, Michael dos Anjos Viana é suspeito de envolvimento no sequestro, homicídio e ocultação cadáver de uma jovem na cidade.
Durante as investigações a polícia chegou a quatro envolvidos, sendo que três foram presos e só Michael ainda estava livre. “Três desses indivíduos que participaram no crime contra a moça foram capturados pela Polícia Civil em flagrante, por delitos relacionados a participação em organização criminosa, roubo, porte de arma de fogo e tortura”, relata.
“Em decorrência da apuração desses delitos, foi confessada por três deles a participação criminosa no sequestro, assassinato e ocultação da jovem e em decorrência dessas investigações foi possível apurar a identificação de um quarto indivíduo que também teria participado e não estaria segregado na cadeia pública”, explicou o delegado.