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quarta-feira, 11 junho 2025
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Trump e China fecham acordo sobre tarifas e vistos estudantis

Montagem iG/WikiCommons

Donald Trump (E) e Xi Jinping (D)

Depois de meses de incertezas, Estados Unidos e China selaram um novo acordo comercial em Londres. Donald Trump, que participou diretamente das negociações, usou sua rede Truth Social para anunciar os termos. Os produtos chineses continuarão sendo taxados em 10% pelos EUA, enquanto a China aplicará uma tarifa total de 55% sobre os itens americanos.

A porcentagem, segundo ele, inclui punições ligadas ao tráfico de fentanil, tarifas herdadas de seu primeiro mandato e a alíquota universal, válida também para países como o Brasil.

As duas potências já haviam tentado um consenso em maio, em Genebra, quando firmaram uma trégua provisória com a promessa de revisar as tarifas em até 90 dias. O combinado previa taxas de 30% para produtos dos EUA e 10% para os da China.

Agora, com o novo entendimento firmado na capital britânica, a cobrança contra os produtos chineses permanece, mas o governo de Xi Jinping endurece com os itens americanos.

Outro avanço importante está na questão dos minerais estratégicos. A China concordou em manter o fornecimento de terras-raras aos EUA, substâncias fundamentais para setores como carros elétricos, celulares e tecnologia de ponta.

Durante a escalada da guerra comercial, Pequim chegou a restringir essas exportações como retaliação às sanções americanas contra empresas de tecnologia. O acordo também zera a tensão sobre o visto de estudantes: Trump recuou da ameaça de expulsar cerca de 270 mil chineses que vivem em universidades americanas.

Apesar de ainda faltar a assinatura formal entre Trump e Xi Jinping, o clima entre os dois países parece ter mudado. “A relação está excelente” , escreveu o republicano.

O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, que liderou a delegação em Londres, cobrou dos EUA o cumprimento do pacto e alertou para a importância de evitar ruídos diplomáticos que atrapalhem a retomada da confiança.



Fonte: iG

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