Se informe sobre a doença, partindo de dados do Ministério da Saúde e OMS
Nesta quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde
(OMS) elevou a Mpox,
anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, ao status
de emergência sanitária global,
marcando o mais alto nível de alerta.
Esta é a primeira declaração global de emergência emitida pela OMS desde o fim da pandemia de Covid-19.
Para entender melhor a Mpox,
seus sintomas, formas de transmissão e métodos de prevenção, confira os detalhes fornecidos pelo Ministério da Saúde brasileiro
e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS),
órgão da OMS que atua nas Américas:
Definição e transmissão
A Mpox, que anteriormente era chamada de varíola dos macacos, é uma infecção viral rara
provocada pelo vírus Mpox. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, a doença se assemelha à varíola, porém seus sintomas são geralmente mais brandos.
O vírus
é transmitido para os seres humanos através do contato direto com fluidos corporais, lesões, secreções respiratórias ou materiais contaminados de indivíduos infectados. Também é possível contrair a doença pelo contato com animais infectados, especialmente roedores e primatas.
A OPAS confirma que a Mpox é uma zoonose, ou seja, uma doença que passa de animais para humanos. Embora o vírus Mpox seja endêmico em algumas regiões da África, o aumento de surtos fora dessas áreas
levou à recente declaração de emergência global pela OMS.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da Mpox incluem febre, erupções cutâneas e linfadenopatia (inchaço dos linfonodos). As lesões típicas surgem inicialmente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Elas passam por uma evolução de manchas vermelhas para pápulas, vesículas e, eventualmente, pústulas, antes de formar crostas. A maioria dos casos apresenta sintomas leves e a recuperação costuma ser completa.
Prevenção e controle
Atualmente, não há tratamento antiviral específico para a Mpox; o Ministério da Saúde recomenda cuidados de suporte e tratamento dos sintomas.
A prevenção envolve práticas de higiene adequadas, como o uso de roupas de proteção e a lavagem frequente das mãos.
A OPAS enfatiza a importância do controle de infecções e do monitoramento de contatos próximos para evitar a propagação do vírus.
Vacinação
A vacinação é uma medida preventiva potencialmente eficaz. Historicamente, a vacina contra a varíola tem mostrado alguma proteção contra o vírus Mpox, e a OMS sugere que os países afetados considerem a administração de vacinas adicionais para controlar surtos.
Emergência global: e agora?
Com a nova declaração da OMS, espera-se um reforço na detecção precoce e na resposta rápida aos surtos. Nesse sentido, a cooperação internacional será fundamental para controlar a doença e prevenir novas infecções.
“A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) apoia os Estados Membros com atividades de vigilância, preparação e resposta a surtos de mpox nos países afetados”, disse o órgão em nota.
Autoridades de saúde como o Ministério da Saúde brasileiro e a OMS devem continuar a trabalhar para compreender melhor o comportamento do vírus e aprimorar as estratégias de controle e prevenção.
