sábado, 30 novembro 2024
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Uso contínuo de remédio para azia está associado à demência; entenda

Estudo mostra que uso contínuo de remédio para azia está associado à demência
Reprodução: Canva

Estudo mostra que uso contínuo de remédio para azia está associado à demência

Um estudo publicado na revista Neurology
revela que o uso prolongado de certos medicamentos destinados a tratar problemas como azia, queimação e distúrbios relacionados ao excesso de ácido no estômago, como o refluxo, está ligado a um aumento no risco de demência.

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos realizou uma análise que abrangeu mais de 5,7 mil participantes, com uma média de idade de 75 anos, que inicialmente não apresentavam demência.

Os resultados demonstraram que aqueles que utilizaram inibidores da bomba de prótons por um período de aproximadamente 4 anos e meio ou mais enfrentam um risco 33% maior de desenvolver demência em comparação com aqueles que não fizeram uso desses medicamentos. É importante observar que o estudo não levou em consideração aqueles que utilizaram medicamentos de venda livre sem prescrição médica.

Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) constituem a classe mais amplamente empregada de medicamentos em todo o mundo, incluindo nomes como omeprazol, esomeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol e dexlansoprazol. 

Esses medicamentos atuam bloqueando a última fase da liberação de ácido gástrico e são amplamente prescritos para aliviar os sintomas do refluxo ácido e da condição mais grave conhecida como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), na qual o conteúdo estomacal reflui para o esôfago.

Investigações prévias também já haviam indicado uma possível relação entre o uso contínuo de IBPs e um maior risco de acidente vascular cerebral, fraturas ósseas e doença renal crônica.

Vale ressaltar no entanto que o presente estudo não afirma uma relação de causa e efeito entre esses medicamentos e a demência. Em vez disso, apenas estabeleceu uma ligação entre o uso prolongado desses medicamentos e um maior risco de desenvolvimento de problemas cognitivos.

Fonte: iG

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