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sexta-feira, 6 junho 2025
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Uso de bioinsumos e rastreabilidade agropecuária foram destaques do GAFFFF 2025

Da Redação Avance News

Carne, muita música, tecnologia, inovação e três painéis simultâneos. Essa foi a tônica do Global Agribusiness Forum (GAFFFF 2025), em São Paulo, que aconteceu entre quinta e sexta-feira (5 e 6) e colocou a sustentabilidade no campo no centro dos debates.

Assim, lançamentos, como a chegada do primeiro bionematicida ao Brasil e a adoção de bioinsumos no país, que cresceu 13% na safra 2024/25, com destaque para o uso na cultura da soja, ganharam destaque.

Mato Grosso lidera a adoção destes produtos provenientes de matéria-prima natural, com 34% do mercado. De acordo com o diretor-presidente da Croplife Brasil, Eduardo Leão, tais insumos, além do apelo sustentável, têm mostrado ganhos expressivos de produtividade a cada ano.

“Não por acaso, hoje 26% de todas as terras com produção no Brasil já utilizam, de alguma forma, esses produtos que controlam pragas, doenças e promovem o crescimento [das culturas].”

Ao contrário de outros países, o Brasil tem utilizado bioinsumos em produção de larga escala. Com o aumento dessa demanda, foi lançado recentemente e debatido no GAFFFF o projeto Bioinsumos do Brasil, que busca posicionar o país como referência global, fortalecendo o mercado e ampliando oportunidades de exportação.

“Iniciamos esse convênio com a Apex [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] e estamos com uma perspectiva muito positiva de ampliação das nossas exportações, que já ocorrem, mas que esperamos que cresçam bastante nos próximos anos”, ressalta Leão.

A temática também deve ser destaque na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), que acontece em novembro no Brasil. Em um painel especial no GAFFFF, o governador do Pará, estado que vai sediar a cúpula do clima, Helder Barbalho, falou sobre a preparação para o evento.

Além disso, destacou a importância de conciliar a produção de alimentos com sustentabilidade e apresentou os avanços na rastreabilidade individual do rebanho bovino, medida já adotada no Pará.

“Nós precisamos conciliar produção de alimento com sustentabilidade e a pecuária do estado deve, a partir da integridade produtiva com rastreabilidade individual, garantir que possamos saber a origem da pecuária desde o nascimento até o abate, o que garante para quem consome saber o que está consumindo, sua origem, e quem produz, a indústria da carne, compreender que a sua cadeia produtiva está dentro da legalidade ambiental”, diz o governador.

Segundo ele, o foco central do estado é financiar e apoiar o pequeno produtor, aqueles que tenham até 100 hectares de propriedade, para o atendimento a essas metas.



Fonte: Canal Rural

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