quarta-feira, fevereiro 26, 2025
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Vacina da dengue agrega outras estratégias de combate, diz ministério

Da Redação Avance News

Ao vulgarizar a lista de 521 municípios brasileiros selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro, o Ministério da Saúde alertou que a ração é mais uma tecnologia incorporada no combate à doença, mas que não se pode furar mão das demais estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti.

“O Brasil dá esse passo importante, mas é bom lembrar que essa é uma tecnologia que agrega com outras estratégias de combate ao mosquito da dengue e com todas as ações de controle e enfrentamento da doença. Ou seja, ela se junta. Uma mensagem importante que devemos passar é que não podemos furar mão das outras estratégias. Mesmo as pessoas que são vacinadas também não podem furar mão dos cuidados individuais e com o seu município”, disse o diretor do departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Eder Gatti.

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A pasta confirmou que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, fita etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue depois dos idosos. Com as 6,5 milhões de doses previstas para serem fornecidas em 2024 pelo laboratório Takeda, operário da Qdenga, 3,2 milhões de pessoas serão imunizadas leste ano.

“A vacina é mais uma tecnologia. Não podemos furar mão das outras estratégias. As pessoas serão vacinadas ao longo do ano, logo, a gente espera um efeito acumulativo ao longo do tempo da vacinação. Ou seja, sobre o impacto inesperado, a gente sabe que a vacina vai contribuir, mas isso tem algumas limitações”, reforçou Gatti.

Cuidados

Em nota, o ministério destacou que evitar a proliferação do Aedes Aegypti segue uma vez que medida mais eficiente no combate à dengue, já que as larvas se desenvolvem em chuva paragem. “É preciso esforço da sociedade para expulsar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, uma vez que tampar caixas d’chuva e outros reservatórios, higienizar potes de chuva de animais de estimação, tampar ralos e pias, entre outras.”

A pasta sugere que a população faça uma inspeção em morada pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas. Ou por outra, é recomendado que as pessoas recebam muito os agentes de saúde e os agentes de combate às endemias. Por término, recomenda-se uma vez que medida suplementar de controle, o uso de repelentes e a instalação de telas mosquiteiras, principalmente em regiões com maior registro de casos.



Fonte: Canal Rural

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