terça-feira, 11 fevereiro 2025
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Vendas do McDonald's nos EUA preocupam

Unsplash/Visual Karsa

McDonald’s nos EUA registraram queda de 1,4% nas vendas

A melhora no desempenho internacional ajudou o McDonald’s ajudou a reduzir a queda nas vendas nos Estados Unidos durante o quarto trimestre de 2024.

Segundo a ABC News, entre outubro e dezembro, as vendas em lojas operando há pelo menos um ano nos EUA registraram queda de 1,4%. O recuo foi atribuído a um surto de E. coli relacionado aos hambúrgueres Quarter Pounder (Quarteirão), que impactou a demanda, segundo informou a empresa nesta segunda-feira (10).

Desempenho positivo do outro lado do mundo

Por outro lado, os mercados licenciados no exterior tiveram um crescimento de 4,1% nas vendas. O McDonald’s registrou desempenho positivo no Japão e no Oriente Médio, região onde enfrentava dificuldades nos últimos anos.

No balanço geral, as vendas globais do McDonald’s avançaram menos de 1% no trimestre, superando a projeção de um declínio de 1,1% estimado por analistas consultados pela FactSet.

A receita trimestral apresentou leve recuo, totalizando US$ 6,38 bilhões, abaixo da expectativa de US$ 6,45 bilhões do mercado. O lucro líquido da companhia também caiu 1%, ficando em US$ 2,01 bilhões.

Ajustado para eventos pontuais, o lucro por ação foi de US$ 2,83, levemente inferior aos US$ 2,85 projetados por Wall Street.

Apesar dos resultados mistos, as ações do McDonald’s registraram alta superior a 1% no pré-mercado nesta segunda-feira.

Impacto do surto de E. coli

As vendas do McDonald’s nos EUA já vinham desacelerando no primeiro semestre de 2024, em meio à resistência dos consumidores a sucessivos aumentos de preços. Em resposta, a rede lançou em junho um combo promocional de US$ 5, que impulsionou o fluxo de clientes e foi mantido até dezembro devido ao sucesso.

Entretanto, um surto de E. coli, identificado em 22 de outubro, resultou em pelo menos 104 casos de contaminação em 14 estados americanos, incluindo 34 hospitalizações e um óbito no Colorado, segundo dados da Food and Drug Administration (FDA).

A investigação conduzida pelo FDA, em parceria com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e departamentos de saúde estaduais, rastreou a origem do surto até cebolas amarelas cruas distribuídas pela Taylor Farms, da Califórnia. O órgão encerrou a apuração no início de dezembro, ao concluir que não havia mais risco de contaminação, uma vez que o McDonald’s interrompeu o uso das cebolas recolhidas.



Fonte: iG

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