quarta-feira, 16 outubro 2024
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Vermes gigantes se escondem em cavernas no Oceano Pacífico; veja

Da Redação Avance News

Nas profundezas da Dorsal do Pacífico Leste, a mais de 2 mil metros abaixo da superfície do oceano, habita algo que, até recentemente, se escondia dos olhos humanos – em parte pelo difícil acesso à área: peculiares espécies de vermes abrigadas em uma rede de cavernas subterrâneas.

Entenda:

  • Pesquisadores descobriram espécies de vermes vivendo em cavernas subterrâneas no Oceano Pacífico;
  • As crateras são chamadas de fontes hidrotermais — fissuras na crosta terrestre que causam o encontro entre a água e o magma;
  • Com a mistura, calor e minerais são liberados, promovendo o habitat perfeito para as espécies;
  • A equipe usava um robô operado remotamente para explorar os arredores das cavernas quando detectou os vermes no subsolo;
  • Ao menos 10 espécies foram documentadas – incluindo o verme Riftia pachyptila, que pode chegar a 3 metros de comprimento.
Ao menos 10 espécies foram encontradas nas cavernas subterrâneas do Pacífico. (Imagem: Bright, M., Gollner, S., de Oliveira, A.L. et al./Nature Communications)

No estudo publicado na Nature Communications, a equipe detalha que algumas espécies de vermes foram localizadas em fontes hidrotermais – fissuras na crosta terrestre que causam o encontro entre a água e o magma. Essa mistura libera calor e minerais, criando o habitat perfeito para que as espécies prosperem.

Leia mais:

Verme encontrado no Oceano Pacífico pode chegar a 3 metros de comprimento

A equipe usava um robô operado remotamente para explorar a vida ao redor das áreas vulcânicas, e foi surpreendida ao detectar espécies de vermes também no interior das cavidades. De acordo com o estudo, ao menos 10 espécies foram documentadas — incluindo o verme tubular gigante, Riftia pachyptila, que pode chegar a 3 metros de comprimento.

Verme Riftia pachyptila pode chegar a 3 metros de comprimento. (Imagem: Sabine Gollner et al./Wikimedia Commons)

“Essas cavidades foram descritas por geólogos anteriormente, mas eles não viram animais e nós, biólogos, não sabíamos que as cavidades estavam lá, mas quando tentamos coletar as rochas para podermos procurar larvas de vermes tubulares na superfície, invadimos as cavidades e descobrimos os animais”, diz Monika Bright, bióloga marinha, ao ScienceAlert.

Por enquanto, os pesquisadores ainda não sabem ao certo a extensão ou quantidade das cavernas no subsolo. Apesar disso, a equipe destaca a importância de investir na proteção das espécies que habitam essas áreas contra atividades como a mineração em alto mar.



Fonte: Olhar Digital

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