Da Redação Avance News
O volume de exportações da América Latina cresceu em 2023, ainda que em um ritmo menos pujante que em 2022, enquanto o Brasil e o México seguiram ajudando a manter o desempenho positivo das vendas externas da região, de pacto com estimativas de um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Para a instituição, o prolongamento global mais lento limita o potencial de uma recuperação da demanda real das exportações, enquanto os preços das commodities devem seguir altamente voláteis.
As exportações da América Latina cresceram 1,8% no ano pretérito, em seguida uma expansão de 5,5% em 2022, considerando o volume, de pacto com o documento do BID elaborado em conjunto com o Instituto para Integração da América Latina e o Caribe (Intal).
Em relação aos valores das exportações da região, houve uma queda de 1,6% no ano pretérito diante de 2022, em razão, sobretudo, da contração dos preços das commodities. O desempenho contrastou com o salto de 16,2% em 2022 diante de 2021.
O valor estimado das exportações do Brasil cresceu 1,7% no ano pretérito, no comparativo anual, um aumento muito mais contido do que a subida de 19% em 2022 diante de 2021.
O México registrou subida de 2,9% no ano pretérito, diante de 2022, diante da recuperação de vendas para os Estados Unidos. O Paraguai, por sua vez, registrou um incremento de 19,1% dos valores exportados refletindo as melhores condições climáticas.
Perspectivas
O relatório sugere que, na privação de novas tensões geopolíticas ou de eventos climáticos adversos, os preços das matérias-primas seguirão uma tendência progénito no atual contexto de procura fraca pelo menor dinamismo da economia global, embora as perspectivas devam continuar altamente voláteis.
“Embora os preços estejam perto das máximas históricas, uma desaceleração no prolongamento da China afetaria particularmente metais porquê o cobre e o minério de ferro”, observa o documento.
As perspectivas para os preços agrícolas também são moderadas. Mas a expectativa é que a produção em vários países-chave em culturas porquê soja ou moca se recupere em seguida os acontecimentos climáticos que limitaram a oferta em 2023.
Os analistas das instituições avaliam que o fenômeno El Niño deve atingir o seu pico no primeiro semestre de 2024, o que, combinado com a possibilidade de novas catástrofes naturais e de um choque nos preços do petróleo porquê resultado de tensões geopolíticas, poderia empuxar os preços das matérias-primas para cima.
“Isto traria benefícios assimétricos para os países da América Latina e Caribe, dependendo da sua exposição a riscos e a estrutura dos seus padrões de exportação”, observam.